News

SAFRAN ESTÁ NA FIDAE 2024 COM SEUS PRODUTOS DE PONTA

Embraer e FAB iniciam estudos para plataformas de missões especiais

Pavilhão Brasil, coordenado pela ABIMDE, é inaugurado por autoridades na FIDAE 2024

Forças Armadas e agências federais destroem helicóptero e detêm piloto em operação contra garimpo ilegal na terra indígena Yanomami

IACIT fortalece presença entre principais marcas globais na FIDAE 2024

Operação Catrimani II: Forças Armadas empregam 800 militares em nova fase de combate ao garimpo na TI Yanomami

Marinha e Polícia Federal apreendem carga de cigarros contrabandeados no litoral do Pará

Friday, 19 de April de 2024
Home » Entrevistas » Iuri Maevski, vice-diretor da Koncern Radioelektronnie Technologui

Iuri Maevski, vice-diretor da Koncern Radioelektronnie Technologui

Diversos
Por

RIA Novosti: Agora estão sendo desenvolvidos aviões de 5 ª geração para a Força Aérea da Rússia; para a Marinha, submarinos de 4ª e 5ª gerações. Será que estão sendo desenvolvidos sistemas de guerra eletrônica para esse equipamentos, e como eles serão fundamentalmente diferentes dos já existentes?

Iuri Maevski: Independente das diferenças que os sistemas de guerra eletrônica destinados para proteger os futuros sistemas aéreos e submarinos de 4 ª e 5 ª gerações tiverem, eles deverão garantir uma luta eficaz contra um inimigo potencial nos próximos 25 anos. Assim, eles terão como diferencial um espectro mais amplo de ação e maior alcance.

RN: Estão sendo criados na Rússia meios de guerra eletrônica que permitam neutralizar as estações de batalha espaciais, cuja criação os Estados Unidos não negam a autoria?
IM: O presidente da Federação Russa [Vladímir Pútin] falou sobre isso. Logo que se começou a falar sobre o desenvolvimento de estações espaciais de guerra, ele disse, que nós responderemos adequadamente. Naturalmente, está sendo executado o trabalho para criar um conjunto de ferramentas, incluindo os de guerra eletrônica, que assegurarão a neutralização de armas do espaço utilizadas pelo inimigo.
Nós fazemos previsões sobre eles, eles fazem sobre nós; e a esse respeito, a Rússia é obrigada a decidir tais questões. Qualquer país elabora as questões, cria antecipadamente uma reserva científica e técnica, e desenvolve sistemas que sejam capazes de neutralizar todo o efeito de uma tecnologia promissora, incluindo os sistemas espaciais militares. Por exemplo, a tecnologia que existe hoje foi criada há 10 anos, com uma previsão de que seria atual hoje. Claro, levam-se em conta os resultados de sua exploração, dos estudos. Utiliza-se a experiência de conflitos de combate, mas tudo que isso é previsto.

RN: Que sistemas de guerra eletrônica estão atualmente em teste? E quantos são?
IM: Existe uma quantia bastante grande de sistemas desenvolvidos. Mais de 12 tipos, que incluem sistemas aéreos e terrestres. Não é permitido falar sobre suas características táticas e técnicas com detalhes, uma vez que tudo que se refere aos trabalhos experimentais e de construção feitos por encomenda do Ministério da Defesa. Posso informar que a empresa entregou o primeiro lote de helicópteros na base do MI-8, fundamentalmente diferentes de seus antecessores (MI-8PP). Essa técnica é capaz de assegurar a supressão rádioeletrônica dos meios de detecção e exploração e também a proteção dos dispositivos de voo contra falha de todos os tipos de misseis de aviação e misseis antiaéreos guiados.

RN: É verdade que agora está sendo renovado o projeto de um sistema radioeletrônico aeronáutico especial de exploração e combate?
IM: É possível falar sobre uma tomada promissora de direção para a criação de meios de guerra eletrônica inteiramente novos. Por exemplo, não é nenhum segredo que os Estados Unidos criaram o Growler em substituição ao Prowler, e naturalmente vamos responder de maneira adequada a essas ações.

RN: Na sua opinião, qual é o país que é atualmente o número um na criação de meios de guerra eletrônica avançados?
IM: Há um certo conceito de utilização de meios de guerra eletrônica e a própria execução (produção) desses meios. Quando se trata de guerra eletrônica, estamos à frente da concorrência em diversos aspectos. Além disso, estamos também estamos adiantados em uma série de meios (sistemas), mas nem sempre conseguimos realizar o que podemos.

RN: A Rússia usa produtos de desenvolvimento estrangeiro para a criação de novos sistemas de guerra eletrônica ou os trabalhos são fundamentados exclusivamente em ideias nacionais?
IM: Na maioria dos casos, são nossas as ideias, mas o desenvolvimento de qualquer tecnologia, incluindo a da guerra eletrônica, vem de uma análise comparativa. Avaliamos e observamos o que está sendo feito no mundo inteiro. Então vemos se é melhor tentar repetir ou retirar. Mas repito: tentamos lidar com os desafios sozinhos, porque são de segurança nacional.

RN: Que novidades a empresa apresentará na Maks 2013?
IM: Uma série de equipamentos relativos aos assuntos de aviação, incluindo talvez elementos separados do sistema de aviação Vitebsk. O que é necessário e não secreto será obviamente apresentado no Salão de Aviação. Temos um número suficiente de novidades.

Fonte | Fotos: rianovosti