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Thursday, 02 de May de 2024
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Exercício Bold Alligator reuniu os EUA e mais outros 19 países em Camp Lejeune

Diversos
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Por Marcos Ommati

Após reunir fuzileiros navais, marinheiros, pilotos e soldados, envolvendo 17 embarcações, dois submarinos e 19 países – Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Japão, México, Holanda, Peru, Espanha, Suécia, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos – e outras nações parceiras que participaram como extras e observadores no mar, na terra e no ar –, o exercício costeiro multinacional Bold Alligator (BA) 2014 terminou na ultima segunda-feira dia 10/11  em Camp Lejeune , na Carolina do Norte.

O BA é um exercício de guerra costeiro multinacional organizado anualmente pelos Estados Unidos desde 2011. As manobras de 2014 foram realizadas no período de 29 de outubro à 10 de novembro, e grande parte das ações foram de formas improvisadas.

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Os participantes tinham de reagir a uma série de cenários não previstos à medida que ocorriam. As situações incluíram desde assistência a desastres até operações antiterrorismo. Em vez do tradicional ataque à costa, os participantes enfrentaram o desconhecido.

“O Bold Alligator é o maior exercício de guerra anfíbio realizado pela Marinha dos EUA, e o objetivo é elevar a interoperabilidade entre as forças combinadas multinacionais. O efeito desejado é que todos os participantes atuem como forças “ligar e jogar”, fortalecendo os laços de fraternidade e o compromisso global entre todos”, diz o Capitão de Mar e Guerra (R/1) do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil Edilson Farias Antunes, que participou da versão de 2012 do exercício.

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No Bold Alligator 2012, o objetivo era aperfeiçoar a capacidade de realizar um desembarque anfíbio em grande escala contra um oponente forte. Mas a edição de 2014 foi focada em operações de resposta a crises com uma coalizão de parceiros em um ambiente complexo.

As capacidades que permitem que as forças anfíbias realizem uma entrada forçada contra uma força militar opositora são as mesmas que fazem da força a primeira e melhor escolha para resposta a crises, assistência humanitária e construção de parcerias.

Ao todo, quase 20 países e 8.500 fuzileiros navais participaram do BA14. A principal força de combate foi formada por representantes brasileiros, britânicos, canadenses, holandeses e americanos, liderados pela 24ª Unidade Expedicionária da Marinha, com base em Camp Lejeune.

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Para a Marinha e os Fuzileiros Navais, o Bold Alligator 2014 representou maior aperfeiçoamento de suas principais competências em operações anfíbias, foco em prontidão e cooperação com parceiros multinacionais, além de fortalecer seu papel tradicional de combatentes do mar.

Isso nos permitiu reforçar nossa capacidade de executar todo um espectro de operações de resposta a crises coordenadas por um comando no mar, diz a Vice Almirante Nora Tyson, Vice-Comandante da USFF. “O exercício melhorou nossa capacidade de trabalhar com o Corpo de Fuzileiros Navais e nossos parceiros marítimos multinacionais para conduzir operações de resposta a crises de alto nível ao redor do globo.”

Exercícios grandes como esses adquirem cada vez mais importância à medida que o cenário geopolítico mundial se torna menos estável e que as táticas dos fuzileiros navais mudam, assim como as de todos os militares dos EUA.

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“O Bold Alligator 2014 oferece a oportunidade para o treinamento e o maior desenvolvimento das unidades anfíbias da marinha e dos fuzileiros navais e de suas capacidades de resposta a crises.

Também é uma iniciativa que mostra a equipe Azul-Verde como a ‘apólice de seguro’ do país para resposta a crises e operações de contingência”, diz o Vice Almirante FN Robert Neller, comandante do Comando de Fuzileiros Navais dos EUA.

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Fonte | Fotos: dialogo