A Índia deu início a uma série de novos testes com os mísseis terra-ar de seu sistema de defesa antiaéreo Akash, os quais podem ser empregados sobre qualquer condição meteorológica.
O míssil supersônico, fabricado na Organização de Investigação e Desenvolvimento (DRDO) da Índia, é capaz de atingir com precisão alvos aéreos a uma distância de 15 a 25 quilômetros de altura.
Historicamente, quase todos os equipamentos da defesa antiaérea indiana têm origem soviética. Tendo em conta a idade avançada da maioria dos sistemas de defesa antiaérea, desde os anos noventa, a Índia procura uns substitutos dignos.
O sistema de defesa antiaéreo de mísseis Akash de médio alcance deve substituir os complexos de defesa antiaérea soviéticos 2K12 Kub (SA-6 Gainful segundo a classificação da NATO). Segundo peritos russos, o complexo Akash está equipado com um míssil antiaéreo, cuja base de fabricação é o míssil 3M9 Kvadrat.
Parte importantíssima do sistema de defesa antiaérea Akash é o radar Rajendra, também fabricado por especialistas da DRDO. Ele é capaz de seguir, simultaneamente, 64 alvos. Em caso de combate, pode, ao mesmo tempo, enviar oito mísseis para quatro alvos, que voam de diferentes direções a uma altura diferente.
As caraterísticas tático-técnicas dos mísseis antiaéreos permitem-lhes destruir com segurança alvos com grande poder de manobra, bem como aviões supersônicos, mísseis de cruzeiros, vants e mísseis ar-terra.
O complexo antiaéreo Akash foi entregue à Força Aérea da Índia em 2008. Os peritos militares comparam o produto indiano com o complexo de defesa antiaérea MIM-104 Patriot.
Deve-se reconhecer que os resultados dos ensaios mostraram que o sistema de defesa antiaéreo indiano é capaz de atingir um alvo mais depressa do que um americano e tem maior precisão.
Nos atuais testes verifica-se a eficácia de um míssil novo, modificado, do sistema de defesa antiaéreo Akash. Dentro em breve, passará a estar a serviço nas tropas terrestres da Índia.