News

Forças Armadas e sociedade civil transportam 3,6 mil toneladas de donativos ao Rio Grande do Sul na maior campanha humanitária já registrada no país

Embraer e FAB colaboram com logística e doações para o Rio Grande do Sul

P-3AM Orion faz primeiro voo com novas asas

ABIMDE coordenou empresas brasileiras na Defence Service Asia 2024

KC-390 Millennium transporta Hospital de Campanha da FAB para Canoas

Hospital de Campanha da Marinha inicia atendimentos no RS nesta quinta-feira (9)

Exército instala Hospital de Campanha para apoio de saúde à população no Rio Grande do Sul

Friday, 26 de July de 2024
Home » Ministério da Defesa » Operação Amazônia: Ataque simulado à termoelétrica aprimora defesa a estruturas estratégicas

Operação Amazônia: Ataque simulado à termoelétrica aprimora defesa a estruturas estratégicas

Ministério da Defesa
Por

op2_inter1

Militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica simularam um ataque inimigo à Termoelétrica Mauá 3, no Rio Negro, em Manaus (AM), na última sexta-feira (17). O exercício, que faz parte da Operação Amazônia, permitiu às tropas aprimorar procedimentos de defesa de estruturas estratégicas como estações de água e energia. Prover a segurança dessas instalações tem sido missão recorrente das Forças Armadas, principalmente em grandes eventos que acontecem no país.

Na demonstração, homens encontravam-se dentro da usina, fazendo a escolta no local, com o apoio de cães de guarda. Um helicóptero Black Hawk da Força Aérea Brasileira (FAB) foi acionado e, próximo à termoelétrica, realizou o chamado helocasting, que consiste no lançamento de mergulhadores de combate para participar da ação. Dois helicópteros Esquilo da Marinha também sobrevoavam o local.

Ao se aproximarem da usina, os mergulhadores detonaram explosivos, o que fez disparar o alarme da estação e quebrar o sigilo dos supostos invasores. Imediatamente, lanchas de transporte de tropa cercaram os inimigos, que se renderam e foram aprisionados.

op2_inter2

Na sequência, caças A-29 da FAB tentaram atacar a usina e foram abatidos por militares do 2º Grupo de Defesa Antiaérea do Exército, que utilizam o míssil Igla. O equipamento atinge alvos a uma velocidade de 700 metros por segundo. Mesmo com alguns danos à estrutura do local, a missão foi concluída com sucesso.

Presente ao exercício militar, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General José Carlos De Nardi, elogiou a atuação dos militares e destacou a “total interoperabilidade” entre Marinha, Exército e Aeronáutica. “Vejo cada vez mais progresso nessas missões. Já existe o espírito de trabalho em conjunto”, disse.

Já o comandante militar da Amazônia, General Guilherme Cals Theophilo Gaspar de Oliveira, explicou que a atividade serviu de adestramento, inclusive, quanto ao uso dos novos materiais empregados. “Ao longo da operação, também realizamos ação cívico-social na região de Presidente Figueiredo (AM), com navio da Marinha levando assistência médica à população.”

op2_inter3

A Operação Amazônia, coordenada pelo Ministério da Defesa, termina nesta terça-feira (21). Ela consiste em uma série de atividades que demonstram a capacidade operacional das Forças Armadas na garantia da integridade da floresta tropical.

A ação, que já está em sua terceira edição, reúne 4 mil militares e tem como teatro de operações as cidades de Manaus, Boa Vista (RR) e Normandia – a cerca de 180 km da capital de Roraima.

Fonte | Fotos: ministeriodadefesa