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Thursday, 28 de March de 2024
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Companhia de Precursores Pára-quedista celebra 69 anos

No dia 21 de fevereiro a Companhia de Precursores Pára-quedista (Cia Prec Pqdt) comemorou seu 69º aniversário de criação. O evento, celebrado em formatura realizada no dia 18 de fevereiro, contou com a presença do Comandante da Brigada de Infantaria Pára-quedista, Sr Gen Bda Helder de Freitas Braga e seu Adjunto de Comando, Strodrido Fernandes da Silva, Prec 346; do Chefe do Estado-Maior da Bda Inf Pqdt, Cel Alexandre José Corrêa, Prec 302; dos Comandantes de Organizações Militares Pára-quedistas, da Guarnição do Rio de Janeiro, da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira; e de Precursores e Auxiliares de Precursor de todos os tempos.

Nos momentos iniciais da formatura houve o acendimento da tocha alada, realizado pelo Cap R/1 Itacolomi de Ouro Preto Barcellos, Prec 070, simbolizando a presença dos Precursores e Auxiliares de todas as gerações. No prosseguimento, o 1º Ten Anderlan Róbson Lima Fernandes, Capelão da Brigada de Infantaria Pára-quedista, concedeu as bençãos para a tropa. Em seu discurso, o comandante da Cia Prec Pqdt, TC Antoine de Souza Cruz, Pre 327, elencou os feitos históricos de todas as etapas da história da OM, o “berço das tropas especiais do Exército Brasileiro”: entre 1951 e 1969, como Pelotão Precursor; entre 1969 e 1988 como Destacamento Precursor; e de 1988 aos dias atuais, como Cia Prec Pqdt. O Cmt ressaltou, ainda, os militares agraciados com o diploma de “amigos da Cia Prec Pqdt”. Após a formatura foi realizado um almoço festivo na Área de Estágios do Centro de Instrução Pára-quedista (CIPqdt GPB),com a execução do tradicional “Badernaço Aet”, contando ainda com a presença do Sr Gen Div Willian Georges Felippe Abrahão, Prec 236, Comandante da 1ª Divisão de Exército.

O berço das tropas especiais do Exército Brasileiro

A história da unidade, conhecida como berço das operações especiais do Exército Brasileiro, tem início quando o então 1º Ten Eng Celso Nathan Guaraná de Barros foi enviado ao Fort Benning, nos Estados Unidos, a fim de realizar o ainda recente curso de Pathfinder do Exército Americano, o Brasil tinha o primeiro contato com a especialidade. Após seu regresso, iniciou-se um cuidadoso trabalho para a criação da doutrina que iria conduzir o trabalho do Precursor Pára-quedista no Brasil. Com a formação da primeira turma de Precursores Paraquedistas no Brasil, foi criado, em 1951, o Pelotão de Precursores, subordinado diretamente à Companhia de Comando da então Escola de Paraquedistas. A década de cinqüenta foi marcada por avanços constantes como o primeiro lançamento rádio, realizado em 1952, e o primeiro lançamento noturno com o precursor precedendo a tropa. Nesse período, os precursores foram muito empregados também em missões de salvamento e resgate nos locais mais remotos do país.

Em 1957, instrutores e monitores do então Curso de Precursor Aeroterrestre, apoiados pelo Pelotão Precursor e tendo à frente o então Maj. Gilberto, participaram como instrutores do primeiro curso de operações especiais do Exército, atual Forças Especiais, contribuindo de forma ímpar com as práticas e doutrinas já utilizadas pelos precursores há alguns anos, e garantindo historicamente o título de “berço das tropas especiais do Exército Brasileiro”. Neste período, a unidade esteve na região do Araguaia, em destacada participação na luta contra grupos terroristas insurgentes que ameaçavam a soberania e a liberdade do Brasil.

Dezoito anos após sua criação, o pelotão passou a ser chamado de Destacamento Precursor Pára-quedista, designação que carregou até 1988, quando foi criada a atual Companhia de Precursores Pára-quedista. Concebidos para atuar quase que exclusivamente no apoio e lança-mento das tropas paraquedistas, os precursores, no Brasil, vêm alterando significativamente suas características operacionais e doutrinárias. Unidade subordinada à Brigada de Infantaria Pára-quedista, os Precursores não se afastam de sua missão de origem de apoiar as missões aeroterrestres e aeromóveis. Entretanto, diante dos novos desafios assumidos pela Força Terrestre e aumento dos conflitos de 4ª geração ao redor do mundo, a Companhia assume cada vez mais o papel de uma tropa moderna e flexível operacionalmente, com características de unidade especial, tornando-se um elemento importante em diversos tipos de operação

Fonte | Fotos: Redação