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Saturday, 27 de July de 2024
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EUA prontos para atuar no Mar da China Meridional

Diversos
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AV-8B

Em meio às tensões envolvendo a construção de ilhas artificiais por parte da China na região, o novo comandante da Flotilha do Pacífico dos EUA garante a seus aliados que Washington está preparada para agir contra uma suposta ameaça chinesa. Apesar da distância de mais de 8 mil milhas (cerca de 12.800 quilômetros) entre os Estados Unidos e o Mar da China Meridional, a Marinha americana atualmente tem quatro navios de guerra operando nas águas contestadas.

Nos últimos meses, Washington também aumentou o número de exercícios militares com seus aliados do Pacífico, que incluem Japão, Austrália e Filipinas. Segundo o almirante Scott Swift, comandante da Flotilha do Pacífico, a Marinha está “muito interessada” em aumentar tanto os exercícios quando a presença americana na região, principalmente como resposta a uma suposta ameaça chinesa.

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“O motivo pelo continuam a perguntar sobre o compromisso e as intenções a longo prazo da Flotilha do Pacífico reflete toda a incerteza gerada na região neste momento”, disse Swift aos jornalistas em Manila, nesta sexta-feira.”Se tivéssemos a Marinha americana inteira aqui na região, acho que as pessoas ainda estariam perguntando ‘vocês podem trazer mais?'”

Mesmo sem uma grande estrutura militar na região, o almirante Swift acredita que os EUA estão preparados para o caso de algum conflito.  “Estou bastante satisfeito com os recursos disponíveis para mim como comandante da Flotilha do Pacífico. Estamos prontos e preparados para responder a qualquer contingência que o presidente sugerir como necessária.”

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O Mar da China Meridional é uma região intensamente contestada, por onde passam anualmente cerca de US$ 5 trilhões em bens negociados entre países diferentes. Enquanto a China alega ter direito à maior parte da região, há alegações semelhantes por parte de Malásia, Brunei, Indonésia, Cingapura, Vietnã e Taiwan.

A construção de ilhas artificiais por parte do governo chinês no arquipélago Spratly deixou os EUA e muitos de seus aliados preocupados, embora a China seguidamente afirme que as ilhas servem a propósitos humanitários e que quaisquer instalações militares são apenas para propósitos defensivos. Nos últimos meses, Washington conduziu uma série de exercícios com aliados regionais. Tais iniciativas foram vistas como provocativas pelo governo chinês.

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Neste mês, os EUA também começaram uma série de exercícios navais com Cingapura próximos ao Mar da China Meridional. Uma semana antes, os EUA também promoveram exercícios com Japão e Austrália nos estados australianos do Northern Territory e de Queensland. Apesar dessas demonstrações de força militar, o almirante Swift reiterou que “os Estados Unidos têm deixado muito claro que não apoiam o uso de coerção e força.”

FONTE : Sputniknews

Fonte | Fotos: operacional