News

Segundo Condor Day leva experiência não letal a Canoas (RS)

Mostra BID Brasil 2024 já tem mais de 80% dos espaços vendidos

FAB realiza corrida de conscientização do Autismo e da Síndrome de Down

Instituto Tecnológico de Aeronáutica promove Fórum de Educação em Engenharia com foco no futuro

Comando Logístico apoia prontidão da Força na Amazônia

DATEN investe no setor de segurança e defesa

FAB celebra o Dia da Aviação de Caça

Tuesday, 30 de April de 2024
Home » Exército » Carta do CCOMSEX à Revista Veja

Carta do CCOMSEX à Revista Veja

Exército
Por

 

Exército Brasileiro Site Logo.JPG

MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO

GABINETE DO COMANDANTE

CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO EXÉRCITO

ESCLARECIMENTO AO PUBLICO INTERNO NR 002 – DE 13 DE DEZEMBRO DE 2014.

ASSUNTO: CARTA DO CCOMSEX À REVISTA VEJA

Acerca da matéria publicada pela revista VEJA, em sua edição 2403, de 10 de dezembro de 2014, intitulada “Se quiser mato um por dia”, e em respeito à memória e profissionalismo do Cabo Mikami – cuja trágica morte é explorada apenas como mais um número estatístico, o Centro de Comunicação Social do Exército apresenta as seguintes considerações.

A missão da Força de Pacificação é criar as condições de segurança na área sob sua responsabilidade, a fim de viabilizar a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e, de forma simultânea, propiciar aos agentes públicos os meios para desenvolver os trabalhos de recuperação social da comunidade (escolas, creches, postos de saúde, etc.).

O termo citado na reportagem “coabitação de militares com bandidos”, induz o leitor a admitir que não se desenvolvem ações que busquem reprimir os criminosos ou que haja algum tipo de convivência. Ao contrário, o Exército Brasileiro não coabita ou convive com malfeitores porque nós representamos legitimamente o Estado e a sociedade brasileira.

A Força de Pacificação cumpre fielmente o ordenamento jurídico, respeitando os direitos humanos e civis, a fim de preservar a integridade física das pessoas da região da Maré, a exemplo do ocorrido nos Complexos do Alemão e da Penha. Já os integrantes das facções criminosas, ignoram as leis, matam, oprimem e ameaçam a população local.

Com regras de engajamento muito bem definidas, as tropas não empregam munição letal se existir a possibilidade de danos à população, covardemente usada como “escudo humano” pelos bandidos. Não obstante, a Força de Pacificação, por meio das suas operações de patrulhas e controle de vias, vem reduzindo, gradativamente, o comércio de drogas ilícitas, o poder econômico e a liberdade de ação do crime organizado.

O comando da operação esteve e está à disposição para esclarecimentos. Ele detém dados dignos de registro para permitir avaliar o sucesso da operação, como por exemplo, as 586 prisões realizadas até o presente momento.

É preciso valorizar e reconhecer o esforço e o profissionalismo daqueles que defendem, 24 horas por dia, 7 dias da semana, sob condições as mais adversas, longe de suas famílias, os valores de uma sociedade sadia.

Finalmente, com equilíbrio, determinação e respeito à população, a Força de Pacificação seguirá trabalhando pela garantia da lei e da ordem, restabelecendo a paz social e libertando os moradores da influência nefasta do crime organizado.

 Gen Bda OTÁVIO SANTANA DO RÊGO BARROS

Chefe do Centro de Comunicação Social do Exército

INFORMAR E ESCLARECER É DEVER DO COMANDO

Fonte | Fotos: ccomsex